O seu fracasso tem nome e sobrenome: coadjuvante

Como é que eu pude fazer isso? Tinha que ser eu mesma? Eu sabia que ia fazer errado! A culpa sempre parece ser minha. Meus pais têm razão, eu sou um fracasso. Vou começar com as frases clássicas da coadjuvante, mas fique tranquila, o repertório dela está apenas começando.

A coadjuvante

Mas antes, vamos dar uma olhada no dicionário para compreender o que significa a palavra coadjuvante:

Personagem secundária; ator ou atriz que representa o papel secundário em filmes, novelas e peças de teatro.

Vamos começar por aí: personagem secundária. O próprio nome já diz tudo. A coadjuvante está sempre se colocando em segundo lugar; ela nunca se acha boa o suficiente, e tudo o que faz parece não funcionar ou ser literalmente ruim. É assustador quando começamos a estudar o perfil da coadjuvante e ainda mais assustador quando percebemos que ela vive conosco.

Neste texto, vou apresentar algumas características da coadjuvante, e meu objetivo é fazer você reconhecer se convive com ela ou não. Caso esteja vivendo com a coadjuvante, eu recomendo que trabalhe para mandá-la embora o mais rápido possível da sua vida. Fique tranquila que, no final, vou indicar um texto para você conhecer a Protagonista da sua história.

Falta de autoconhecimento

Sem dúvida, este é o primeiro ponto que preciso abordar: a coadjuvante não sabe o que gosta, não conhece coisas básicas sobre si mesma e não consegue responder perguntas como: quem é você? O que é realmente fundamental para você? Não conhece os próprios valores.

Ela simplesmente deixa a vida levá-la, sem se preocupar em fazer uma autoanálise, conhecer seus medos, sonhos e o que a faz verdadeiramente feliz. Ela literalmente permite que a vida a conduza.

O problema é que ela não está no controle de seu próprio carro; está no banco de trás, sem cinto de segurança, pedindo a qualquer pessoa que assuma o volante de sua vida.

O carro da coadjuvante está cheio de problemas, pois não faz os reparos necessários e permite que qualquer pessoa assuma o volante. As dificuldades só acumulam, e muitas vezes ela fica a pé no caminho da existência, porque o carro de seu eu interior não aguentou o percurso da estrada.

Qual a saída? Apertar o botão de pausa e buscar ajuda. Trabalhar com o autoconhecimento e mudar a sua história, um passo de cada vez, até assumir o papel de protagonista.

Acredita em uma vida perfeita

Passa horas assistindo vídeos de artistas e personalidades famosas, comparando suas vidas com a sua própria. Assim surgem aqueles pensamentos negativos em sua mente: “Eles são realmente felizes, olhe para a minha vida. Por que não consigo nada? Sou um fracasso.”

Sem perceber, você passa horas se criticando e minando seu próprio eu interior. Não consegue ser grata pelo que já tem e pela mulher forte que é de verdade.

Não percebe que muitas das vidas que vê no Instagram são como anúncios de margarina, com produção excelente e filtros de alta qualidade por trás dos vídeos. A realidade é bem diferente, mas a coadjuvante compra essas ideias todos os dias e se prejudica sem fim.

Além disso, vive repetindo que será feliz quando alcançar aquele sonho, sem perceber que a felicidade está no agora, não no que vai alcançar no futuro. A sabedoria está em aprender a ser feliz com o que já tem, e isso é o que realmente faz uma mulher feliz.

Qual é o segredo para sair dessa encruzilhada? Parar de comparar a sua vida com a dos outros já é um grande começo, aceitar que a vida real é bem diferente do que é apresentado nas redes sociais. Viver é enfrentar um desafio atrás do outro, mas com a visão de protagonista.

Não acredita na colheita

Passa horas no sofá, come sem controle, não cuida da saúde e sonha em ter uma vida saudável. Sempre diz: “Amanhã eu começo, semana que vem eu começo”. Saí às vezes, mas é mais um desejo do que um compromisso real. Não respeita a si mesma e acha que os outros devem respeitá-la.

Não confia em seu próprio potencial e acredita que é necessário que os outros acreditem nele. Falta empatia, não se coloca no lugar dos outros e quer que tudo aconteça rapidamente. Após todas essas ações, não compreende que a colheita não será produtiva, mas repleta de transtornos e problemas. Como diz o ditado: tudo o que plantamos um dia colheremos.

Vive no passado

O passado é como o presente para a coadjuvante; se lembra de tudo e revive o passado de várias maneiras. O passado é sua prisão, onde os sentimentos passados a torturam dia após dia. A coadjuvante age como uma sanguessuga mental, torturando a mente da anfitriã impiedosamente. Como a anfitriã não toma medidas para mudar essa situação, a coadjuvante assume o controle da mente e estabelece as regras, enquanto a anfitriã apenas obedece.

Você pode estar se perguntando o que fazer se essa é a sua situação. O primeiro passo é procurar a ajuda de um especialista que a auxiliará a reavaliar esses pensamentos perturbadores e questiona-los. É hora de inverter o jogo e se tornar a protagonista de sua própria história, decidindo o que permanece e o que precisa sair de sua mente. Não hesite em buscar ajuda.

Relacionamento problemático

Encontra-se envolvida em relacionamentos prejudiciais, com pessoas que não a respeitam e não a valorizam. O dilema é que ela mesma atrai esses relacionamentos, pois não se conhece tão bem quanto deveria. Se o fizesse, poderia evitar lugares e pessoas que não a beneficiam.

Vive para agradar os outros, ansiando por aceitação, mas raramente se preocupa em se autoanalisar para ver se isso realmente a faz bem.

Revela todos os seus sonhos, objetivos e planos para qualquer pessoa que cruza seu caminho, sem exercer a devida seletividade. Sente a necessidade de mostrar que está bem, mesmo quando, na realidade, está se sentindo péssima por dentro.

Acumuladora sem freios

Enfrenta dificuldades para se livrar de excessos, seja em relação a roupas, livros, pensamentos ou sentimentos. Sua vida se assemelha a uma avalanche de coisas que não precisa. Guarda objetos que a deixam triste e nostálgica, revivendo essas emoções com frequência, como cartas e fotos de relacionamentos tóxicos que deram errado.

Compra coisas de forma compulsiva, muitas das quais nunca vai precisar; grande parte dos produtos são de baixa qualidade.

Seu computador e celular estão repletos de fotos sem significado, apenas ocupando espaço na memória dos dispositivos e tornando-os mais lentos.

Quem pensa que essas são as únicas características da coadjuvante, espere para ver a próxima.

A coleção de Crenças Limitantes

Crenças limitantes são como verdades que você estabelece em sua mente, mas que, quando analisadas minuciosamente, revelam-se falsas. No entanto, a coadjuvante prefere deixar a vida seguir seu curso, o que é perigoso.

Essas crenças limitantes podem ser encontradas em várias esferas:

Relacionamentos: “Minha mãe nunca foi feliz, eu também não serei. Não existe casamento feliz.”

Finanças: “Todo rico não presta. É impossível eu ficar rica.”

Aprendizado: “Não adianta, nunca passarei no vestibular. Não tenho capacidade para passar em um concurso público.”

Essas são algumas crenças limitantes que precisam ser urgentemente revistas e reformuladas. Experimente reescrever essas frases de forma positiva e repeti-las diariamente até que se tornem realidades:

“Eu vou passar no vestibular, eu sou inteligente.”

“Acredite, você pode, você deve, você é capaz de viver o extraordinário. Nunca, jamais desista de você.” Elisa Brezezinski

Este texto pode ter sido um pouco impactante, pois meu objetivo aqui é fazer com que você olhe para dentro de si mesma e avalie o que precisa ser alinhado e aprimorado. Toda mulher tem uma Protagonista dentro de si, pronta para emergir! Se você deseja conhecer mais sobre a protagonista e aprender como despertá-la em sua vida, convido você a conhecer o curso Seja A Protagonista, clique aqui e confira.

Não esqueça: “Acorde todos os dias como protagonista e não como coadjuvante”. Elisa Brezezinski

Clique aqui e confira: Quem é a Protagonista?

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